top of page
  • Branca Ícone Instagram
  • Ícone do Facebook Branco
  • X
  • TikTok

Greve de servidores administrativos afeta mais de 100 escolas e CMEIs em Goiânia

Paralisação compromete atendimento e serviços básicos na rede de ensino municipal

Greve de servidores administrativos afeta mais de 100 escolas e CMEIs em Goiânia
Foto: Reprodução

Pelo menos 116 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) em Goiânia estão sofrendo com o atendimento total ou parcialmente comprometido devido à greve deflagrada pelos servidores administrativos na última terça-feira, 26 de setembro, que teve início oficialmente nesta segunda-feira (02/10). Algumas unidades educacionais estão operando apenas parcialmente, resultando em sérias preocupações para alunos, pais e educadores.


A greve, que foi convocada por servidores administrativos, deixou os professores em uma situação difícil, uma vez que o funcionamento escolar se tornou precário. Durante o período de paralisação, serviços essenciais, como limpeza, fornecimento de alimentação e atendimento na secretaria, deixam de ser realizados, impactando negativamente o ambiente de aprendizado. No total, a rede pública municipal de Goiânia conta com aproximadamente 400 escolas e CMEIs.


As principais demandas dos servidores em greve incluem um reajuste no pagamento da data-base, a implementação de um auxílio-locomoção e, principalmente, a reestruturação do plano de carreira para a categoria. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) destaca a importância dessas reivindicações para garantir melhores condições de trabalho e reconhecimento para os servidores administrativos.


O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), inicialmente demonstrou incerteza em relação à greve, afirmando que acredita que ela não terá continuidade. Durante uma entrevista coletiva realizada no mesmo dia em que a paralisação foi deflagrada, o prefeito afirmou: "Acredito que não vai ter greve. O administrativo sabe da responsabilidade e o processo tem sido realizado com todos os servidores da prefeitura."


No entanto, o movimento grevista persiste, e a Prefeitura de Goiânia tem repetido seu posicionamento sobre as negociações. As autoridades municipais atribuem a impossibilidade de atender às demandas dos servidores à "queda dos repasses" por parte do Governo Federal. Eles ressaltam a importância de garantir que as famílias não sejam prejudicadas e mencionam o remanejamento de servidores operacionais quando necessário.


A Prefeitura de Goiânia emitiu a seguinte nota:

A gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos.


A prioridade, neste cenário, é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação.


Além de atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem no momento em que os estudantes estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia.


Propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais.

Comments


Publicidade

Publicidade

bottom of page