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Justiça condena empresários por extração ilegal de cascalho em Novo Gama

Decisão atende a ação do Ministério Público e determina suspensão imediata das atividades irregulares

Justiça condena empresários por extração ilegal de cascalho em Novo Gama
Justiça determina multa milionária por crime ambiental em Goiás - Foto: Reprodução

Duas empresas e dois empresários de Novo Gama foram condenados pela Justiça a pagar mais de R$ 1,5 milhão em indenizações por danos ambientais e coletivos. A decisão atendeu a uma ação do Ministério Público de Goiás (MPGO), que comprovou a extração irregular de cascalho nas Chácaras São Jorge, sem autorização dos órgãos competentes.


A sentença também determina a suspensão imediata de qualquer atividade de extração, sob pena de multa diária, e será encaminhada às secretarias de Meio Ambiente e à Polícia Militar para fiscalização.


De acordo com a apuração, as empresas Urban Brasil Urbanizadora e Lunabel Incorporação e Empreendimentos Imobiliários, junto aos empresários Amaro Barros da Silva e Joaquim Ferreira Soares Alonso, extraíram grandes volumes de cascalho de forma ilegal, provocando degradação do solo e danos à natureza local.

MPGO atuou em ação que resultou em multa milionária por crime ambiental - Foto: Divulgação/MPGO
MPGO atuou em ação que resultou em multa milionária por crime ambiental - Foto: Divulgação/MPGO

Um parecer técnico da Coordenação de Apoio Técnico-Pericial (Catep) do MPGO apontou que o volume retirado chegou a 66 mil metros cúbicos, enquanto uma perícia feita por uma das empresas indicou uma área ainda maior, com mais de 91 mil metros cúbicos explorados.

O caso teve início em 2014, com o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exploração ilegal de recursos minerais no Loteamento Lunabel 3C. Embora o processo criminal tenha sido arquivado por prescrição, o MPGO ingressou com uma ação civil pública ambiental em 2018, que agora resultou na condenação.


Para a promotora Cláudia Gomes, a decisão representa “uma vitória importante na defesa do meio ambiente e demonstra o compromisso do Ministério Público em responsabilizar práticas que causam prejuízo ao patrimônio natural e coletivo”.


A reportagem não localizou as defesas dos empresários e das empresas envolvidas até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

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