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Ana Paula Gusmão

Minha Casa, Minha Vida: Novas regras ampliam subsídio e reduzem taxas de juros

Aumento do subsídio e redução das taxas de juros no programa Minha Casa, Minha Vida prometem impulsionar acesso à moradia para famílias de baixa renda

Minha Casa, Minha Vida: Novas regras ampliam subsídio e reduzem taxas de juros
Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (07/7), entram em vigor as aguardadas mudanças no programa habitacional do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). As novas regras têm como objetivo principal aumentar o subsídio para aquisição de imóveis e reduzir as taxas de juros, beneficiando diretamente as famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2 do programa.


De acordo com o anúncio feito no final do mês passado, o subsídio para famílias com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4.400 (faixa 2) foi ampliado de R$ 47 mil para até R$ 55 mil. Esse subsídio funciona como um desconto que varia de acordo com a renda familiar e a localização do imóvel.


A partir de agora, os valores máximos dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa também foram ajustados. Em municípios com população de 750 mil habitantes ou mais, o teto passa a ser de R$ 264 mil. Para cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, o valor máximo é de R$ 250 mil.


Já para localidades com população entre 100 mil e 300 mil habitantes, o limite foi estabelecido em R$ 230 mil. Por fim, nas cidades com população inferior a 100 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis é de R$ 200 mil.


Além dessas mudanças, o valor máximo do imóvel para famílias com renda entre R$ 4.400 e R$ 8.000 (faixa 3) também foi ampliado de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados do país. Essa medida visa atender a demanda de famílias com renda um pouco mais alta, permitindo que também possam adquirir um imóvel através do programa.


Outra alteração significativa diz respeito às taxas de juros cobradas. Para famílias com renda mensal de até R$ 2.000, as taxas foram reduzidas nas regiões Norte e Nordeste, passando de 4,25% ao ano para 4%. Já nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a redução foi de 4,5% para 4,25% ao ano. Essa diminuição busca tornar os financiamentos mais acessíveis e viabilizar o sonho da casa própria para famílias de menor renda.


Estima-se que essas mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida resultem em aproximadamente 57 mil novas contratações na faixa 3, sendo que 40 mil delas deverão ocorrer ainda em 2023. Esses números demonstram o impacto positivo esperado nas oportunidades de aquisição de moradias por famílias de renda mais alta.


As medidas anunciadas representam um avanço significativo no sentido de proporcionar melhores condições de moradia às famílias de baixa renda, impulsionando também o setor da construção civil e fomentando o crescimento econômico do país.


*Com informações da Agência Brasil

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