top of page
  • Branca Ícone Instagram
  • Ícone do Facebook Branco
  • X
  • TikTok

Câmara Municipal de Ceres se posiciona contra retirada da Central de Regulação do SAMU

Câmara Municipal de Ceres se posiciona contra retirada da Central de Regulação do SAMU

A Câmara Municipal de Ceres, composta por 11 vereadores, se manifestou de forma unânime contra a proposta de retirada da Central de Regulação do SAMU do município, com transferência planejada para a cidade de Anápolis. A central, que há mais de duas décadas opera a partir de Ceres, coordena o atendimento de urgência para diversos municípios da região, sendo considerada estratégica pela localização e eficiência.


A decisão dos vereadores foi tomada após uma reunião com representantes do consórcio que poderá assumir a regulação do serviço. O encontro foi considerado confuso e inconclusivo pelos parlamentares, que afirmam não terem recebido respostas claras sobre pontos cruciais, como os critérios para a mudança, a divisão de custos, a estrutura que será implantada e a real motivação para a retirada da central de Ceres.


A Câmara alerta que a proposta está sendo apresentada com prazos curtos e sem debate técnico aprofundado, o que coloca em risco a autonomia dos municípios e a qualidade do atendimento prestado à população. Há também preocupação com a transferência de responsabilidades do Governo Federal para os municípios, sem a devida compensação financeira ou estrutura de apoio.


Outro ponto criticado pelos vereadores é o anúncio de um investimento de R$ 22 milhões para estruturação da nova central, o qual não contempla Ceres, mesmo após mais de 20 anos servindo como polo regional. Os parlamentares questionam por que tais recursos não foram aplicados na estrutura já existente e defendem que qualquer investimento em saúde deve considerar critérios técnicos, regionais e de impacto direto no serviço.


A Câmara Municipal reforça que não é contrária a avanços ou reestruturações no sistema de saúde, desde que estes sejam feitos com transparência, participação dos entes envolvidos e planejamento responsável.


Os vereadores solicitam que os 20 municípios que ainda não aderiram ao consórcio analisem o tema com cautela, com o apoio de seus departamentos jurídicos e câmaras legislativas.


“O momento exige prudência e união entre os municípios. Não se trata apenas de onde ficará uma central, mas de como será prestado o atendimento de urgência à população da região. Decisões como essa não podem ser tomadas sem diálogo e sem a devida clareza sobre seus impactos”, diz o posicionamento.


A Câmara Municipal de Ceres se coloca à disposição das demais câmaras da região para discutir o tema, compartilhar informações e construir alternativas que preservem e fortaleçam o atendimento público de saúde.

Ogoias_original.png

Publicidade

Leia também

bottom of page