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Médica presa em Itumbiara suspeita de mandar matar farmacêutica em Minas queria ser mãe da filha da vítima, diz polícia

Médica presa em Itumbiara suspeita de mandar matar farmacêutica em Minas queria ser mãe da filha da vítima, diz polícia
Foto: Polícia Civil/Divulgação

A médica neurologista Claudia Soares Alves, presa em Itumbiara (GO) na quarta-feira (5), é suspeita de ter mandado matar a farmacêutica Renata Bocatto Derani, em Uberlândia (MG), para assumir o papel de mãe da filha da vítima. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais, que conduziu a operação em parceria com a corporação goiana.


De acordo com o delegado Eduardo Leal, Claudia foi casada com o ex-marido de Renata, com quem manteve um relacionamento por cerca de dois meses. Durante esse período, ela teve contato com a menina, filha do casal, e teria desenvolvido um comportamento obsessivo.

“Ela começou a ditar como a criança deveria se vestir, como deveria se portar e até registrou falsas denúncias contra a mãe, tentando afastá-la da filha”, explicou o delegado.

A vítima, ao perceber a postura da médica, pediu ao ex-marido que evitasse o convívio da filha com a mulher. Pouco tempo depois, o homem se separou de Claudia, alegando que ela apresentava atitudes desequilibradas e comportamento agressivo. Segundo o delegado, o ex-marido chegou a relatar que “tinha medo de morrer” e escondia uma faca em casa por receio das ameaças da médica.


A Polícia Civil acredita que, movida por uma obsessão em ser mãe de uma menina, Claudia tenha planejado o assassinato de Renata para eliminar a mãe biológica e tentar ficar com a criança. A médica já era investigada por outros crimes relacionados a esse mesmo comportamento.


Em 2020, ela foi presa por sequestrar um recém-nascido em uma maternidade de Uberlândia, usando documentos falsos para registrar a bebê como filha. Desde março deste ano, respondia aos processos em liberdade e havia sido demitida da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde atuava como professora.


Durante o cumprimento do mandado de prisão em Itumbiara, os policiais encontraram um quarto infantil decorado de rosa, com roupas de menina, brinquedos, um berço e uma boneca bebê reborn. Para o delegado, o cenário reforça a motivação do crime.

“Ela é capaz de tudo para conseguir o seu intento, que seria o de ser mãe de uma menina. É uma pessoa completamente desequilibrada”, afirmou Leal.

Além de Claudia, pai e filho, vizinhos da médica, foram presos por suspeita de participação no assassinato. Eles teriam sido contratados para executar o crime, que ocorreu em novembro de 2020, em Uberlândia. As investigações seguem para apurar se houve pagamento aos envolvidos e o valor que teria sido oferecido pela médica.

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