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Trabalhadores são encontrados em condições análogas à escravidão no interior de Goiás

MPT encontrou alojamentos sem banheiro e água imprópria para consumo

Trabalhadores são encontrados em condições análogas à escravidão no interior de Goiás
Fiscalização encontra trabalhadores em condições análogas à escravidão - Foto: Divulgação/MPT-GO

Uma operação do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) encontrou 108 trabalhadores rurais vivendo em condições degradantes em uma fazenda de Vila Boa, no Leste goiano. Segundo o órgão, os alojamentos eram superlotados, sem ventilação, com lixo acumulado e sem banheiros.


A água para consumo estava contaminada por coliformes fecais e não havia local adequado para refeições. Parte dos empregados não tinha registro formal, e muitos haviam sido trazidos do Maranhão. As empresas Companhia Bioenergética Brasileira (CBB) e ATAC Participação e Agropecuária S/A, ambas em recuperação judicial, não forneciam equipamentos de proteção e submetiam os trabalhadores a jornadas exaustivas e alimentação limitada.


Após a fiscalização, as companhias assinaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a pagar R$ 861 mil em verbas rescisórias e R$ 677 mil em indenizações por danos morais, totalizando R$ 1,5 milhão. O acordo também obriga as empresas a regularizar contratações, proíbe intermediários e determina a adoção do Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR).


Os alojamentos deverão ficar a até 30 km do local de trabalho, com transporte diário de no máximo 25 minutos, banheiros, áreas de convivência e água potável.

A investigação começou após denúncia anônima recebida por canais oficiais como o Sistema Ipê, Aplicativo Pardal e Disque 100.


O Portal Ogoiás tentou contato com representantes das empresas, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.

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