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Redação Ogoiás

Centro Cultural Octo Marques sedia lançamento de livro de Estêvão Parreiras nesta sexta-feira

“Desenho na velocidade mais rápida que o desenho” é o 2º livro sobre a obra do artista, que também assina mostra em cartaz na Galeria Frei Nazareno Confaloni, com mais 150 desenhos. Evento começa às 18h30, com entrada franca, e contará com bate-papo com a psicanalista e crítica de arte Bianca Dias

Foto: Paulo Dourado

O Centro Cultural Octo Marques, em Goiânia, recepciona, nesta sexta-feira (1º/4), a partir das 18h30, o lançamento do livro-objeto “Desenho na velocidade mais rápida que o desenho”, do artista plástico Estêvão Parreiras, com edição assinada pelo também artista plástico Marcelo Sola e pelo designer Maurício Mota, por meio da editora Hirolands Grafisch Atelier.

O livro, segundo do artista editado e lançado pela editora Hirolands, traz olhares, cadernos, riscos e rabiscos que resultam em reflexões, impressões de fazeres artísticos e poéticas materializadas em peças para fazer sentido e colecionar. “Desenho na velocidade mais rápida que o desenho” é mais um projeto da editora Hirolands, com a capa feita mão, o que lhe agrega valor simbólico. O artista irá autografar exemplares na ocasião.

O lançamento será na Galeria Frei Nazareno Confaloni, onde também está aberta a exposição “Maxilar apertado o dia inteiro... Mesma coisa que mastigar pedras...”, que reúne mais de 150 obras de Estêvão Parreiras produzidas entre 2018 e 2022, com curadoria de Divino Sobral. A mostra, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás), segue aberta ao público até 13 de maio. A entrada é gratuíta.


Bate-papo

A psicanalista e crítica de arte Bianca Dias falara com os presentes sobre suas percepções a partir da obra de Estêvão Parreiras. Psicóloga graduada no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, especialista em História da Arte pela FAAP e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense, Bianca irá “acessar” o imaginário do artista e discorrer sobre a centralidade da sua obra, segundo ela, dotada “de um universo onírico, que une delírio, a elementos como tradição e goianidade”. “O desenho para ele é a possibilidade da escrita de um corpo, de um mundo e, a partir desse guarda-chuva do desenho. Ele faz esse diálogo de arte e de vida”, destaca Bianca.

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