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Estudo do IMB aponta crescimento no número de empregos verdes em Goiás

Entre os anos de 2015 e 2021, aumento foi de 0,26% enquanto a média nacional apresentou queda de 2,51%. Estado ocupa a 8ª posição do ranking das Unidades da Federação

Estudo do IMB aponta crescimento no número de empregos verdes em Goiás
Estudo do IMB aponta crescimento no número de empregos verdes em Goiás - Foto: Cristiano Borges

O emprego verde em Goiás apresentou aumento de 0,26%, entre 2015 e 2021, enquanto a média nacional da categoria apresentou queda de 2,51%, de acordo com uma análise feita pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) sobre o retrato do emprego verde em Goiás e a sua composição socioeconômica. Os dados do estudo também apontam que Goiás aparece entre os dez estados com maior número de postos de trabalho considerados verde.


O termo ‘emprego verde’ é utilizado para designar os postos de trabalho em atividades econômicas que contribuam substancialmente para limitar emissões de carbono, recuperar e conservar a qualidade ambiental, diminuir necessidade de energia e matérias primas, além de reduzir o impacto das empresas e dos setores econômicos a níveis que sejam considerados sustentáveis.


De acordo com levantamentos feitos pelo IMB, Goiás ocupa a 8ª posição do ranking das Unidades da Federação. No ano de 2021, Goiás apresentou 144.401 empregos formais verdes, valor correspondente a 9,11% do total de empregos, enquanto a média nacional representou 8,62%. O município de Santa Tereza de Goiás se destacou no período como o município com a maior oferta de empregos na categoria, alcançando a marca de 34,9% do seu total de oportunidades.


“Goiás está avançando na criação de empregos verdes, possibilitando o aquecimento do mercado para o trabalhador goiano e combatendo o desemprego. Essa categoria de trabalho também promove o bem-estar e a inclusão social da população, na mesma medida em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.


O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, salienta que além da geração de novas oportunidades, a criação dos postos de trabalho considerados verdes também está alinhada com o aumento de rendimentos. “Em Goiás a remuneração nominal mensal da categoria supera a média nacional na somatória das oportunidades de emprego verde e não verde, o que torna o mercado promissor”, disse.


Sobre as categorias

O que caracteriza a ocupação como verde são os postos de trabalho enquadrados nas atividades econômicas e não as ocupações específicas. Considerando as 20 classes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) verdes, com a maior participação no emprego verde em Goiás, de acordo com a quantidade de empregos formais, as mais relevantes são “regulação das atividades de saúde, educação, serviços culturais e outros serviços sociais”, que representa 8,46% do emprego verde, no estado, seguido por “atividades de associações de defesa de direitos sociais”, que representa 7,59% e a “coleta de resíduos não perigosos”, que representa 7,56%.


Em 2021, a remuneração média nominal associada aos empregos verdes foi de R$ 3.325,55 mensais, valor 21,45% acima da remuneração média nominal total, das categorias de emprego verde e não verde, que foi de R$ 2.738,22 no mesmo período. Os municípios de Santo Antônio de Goiás e Urutaí se destacam com a remuneração média nominal de R$ 12.714,63 e R$11.197,07, respectivamente.

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