top of page
  • Branca Ícone Instagram
  • Ícone do Facebook Branco
  • X
  • TikTok

Etanol tem maior alta do país e eleva preço dos combustíveis em Goiás

Entressafra da cana e valorização do açúcar pressionam os preços nas bombas

Etanol tem maior alta do país e eleva preço dos combustíveis em Goiás
Motoristas sentem alta do combustível em outubro - Foto: Reprodução

Os motoristas de Goiás começaram outubro com o bolso mais apertado. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o litro do etanol subiu 8,25% na primeira quinzena do mês, passando de R$ 4,24 para R$ 4,59. A gasolina também avançou, registrando alta de 3,37%, e chegou a R$ 6,45.


A escalada dos preços em Goiás foi muito acima da média nacional, que mostrou aumento de 1,14% para o etanol e 0,47% para a gasolina. O cenário reflete a entressafra da cana-de-açúcar, que reduz a produção do biocombustível, e a valorização do açúcar no mercado internacional, que leva as usinas a priorizarem a exportação.


“Apesar da alta expressiva, o etanol continua sendo a alternativa mais econômica em Goiás e oferece vantagem ambiental, pois emite menos poluentes e contribui para uma mobilidade mais sustentável”, explica Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.


O comportamento do mercado local acompanha o Centro-Oeste, região com os maiores reajustes do país. Por aqui, o etanol subiu quase 4%, enquanto a gasolina teve aumento de 2%. No Norte, os combustíveis seguem mais caros, reflexo de custos logísticos e menor produção local. Já no Sudeste, onde está concentrada a maior parte da cana nacional, os preços permanecem mais baixos.

Mesmo com as recentes altas, o etanol continua compensando financeiramente quando custa menos de 70% do preço da gasolina, situação frequente em Goiás graças à estrutura produtiva local. Para os motoristas, o momento exige atenção às variações das bombas, mas também reforça o papel estratégico do etanol para a economia e para a redução da emissão de gases poluentes no Estado.


A expectativa é que os valores se estabilizem nos próximos meses com o início da nova safra, embora fatores climáticos e o mercado internacional de açúcar e petróleo continuem influenciando os preços.

Publicidade

Leia também

bottom of page