Azeite, sal e chá são suspensos pela Anvisa; veja quais marcas estão na lista
- Redação Ogoiás
- há 5 horas
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A decisão da Anvisa inclui apreensão, proibição de venda e divulgação dos itens

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (20), a proibição da venda e apreensão do azeite Ouro Negro, de origem desconhecida, além da suspensão de 13 lotes do sal do Himalaia Kinino e da retirada do mercado do chamado “chá do milagre”.
O azeite extra virgem Ouro Negro foi denunciado e desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O rótulo do produto aponta importação pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa com CNPJ suspenso na Receita Federal. Diante disso, a Anvisa proibiu a comercialização, fabricação, importação, distribuição, divulgação e o consumo do produto em todo o país.
No caso do sal do Himalaia moído (500g), da marca Kinino, a Anvisa determinou a suspensão de 13 lotes com validade até março de 2027, após o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, identificar teor de iodo abaixo do permitido. A própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio, iniciou o recolhimento voluntário. O controle da quantidade de iodo no sal é uma exigência legal no Brasil para prevenir doenças da tireoide e outros problemas causados pela deficiência desse mineral.
Também foi determinada a proibição do “chá do milagre”, conhecido ainda como “pó do milagre” ou “pozinho do milagre”, por não ter composição nem classificação conhecidas. O produto era divulgado nas redes sociais, especialmente no Facebook e Instagram, com promessas de emagrecimento, combate à ansiedade e insônia, prevenção de câncer e efeitos afrodisíacos, o que é ilegal para produtos sem registro ou comprovação científica.
As empresas citadas foram procuradas, mas não responderam até a publicação desta reportagem.