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Operação desvenda grande esquema da maior fábrica de anabolizantes ilegal do Brasil

Ação contou com o apoio da Polícia Penal e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica

Operação desvenda grande esquema da maior fábrica de anabolizantes ilegal do Brasil
Foto: Divulgação

O Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis deflagrou nesta quarta-feira (26/4), a Operação Bomba para desarticular uma organização criminosa que fabrica, revende e distribui anabolizantes adulterados.


A operação visou cumprir 23 mandados de busca e 19 mandados de prisão, além do sequestro de bens/bloqueio de valores das contas dos investigados (incluindo imóveis e veículos automotores). O montante chega a R$ 31.108.942,083 milhões de contas bancárias registradas sob o nome de 40 pessoas, físicas e jurídicas. Os mandados foram cumpridos em Goiânia, Silvânia e Anápolis. O Poder Judiciário também autorizou o sequestro de 11 veículos de luxo, entre eles, uma BMW de R$ 800 mil. Um dos integrantes da orcrim foi preso em casa, em um condomínio de alto padrão, em Goiânia.


O grupo criminoso atua em Anápolis, onde tem uma fábrica, e distribui os produtos para todo o Brasil. É o maior laboratório ilegal do país de esteroides anabolizantes, conhecido como laboratório underground, que funciona à margem da lei. “O grupo produz duas marcas das substâncias, tendo, no país, um perfil em rede social com o maior número de seguidores do ramo e patrocina os maiores influencers brasileiros dessa área”, explica o delegado Jorge Bezerra, titular do Geic Anápolis.


As substâncias produzidas e vendidas podem causar sérios danos à saúde dos consumidores. O laboratório produzia a substância de menor qualidade, inclusive usando coloral para mudar a cor do produto, de modo a falsear, com o tempeiro de cozinha, a cor típica da testosterona sintética. Inclusive, a investigação descobriu que o líder do esquema faz uso de anabolizantes, mas não dos produtos que ele mesmo fabrica, ou seja, não confia na própria produção e sabe dos riscos. Depois da fabricação e venda, o dinheiro produto do crime era lavado mediante uso de contas em nome de laranjas.


Os alvos da investigação são pessoas que integram o grupo criminoso, divididos entre os que trabalham no laboratório, que funciona em uma residência de alto padrão em Anápolis, alguns em função de gerência, entrega, fabricação e os laranjas, dissimulando o dinheiro oriundo do crime e repassado para os líderes. Esse grupo criminoso criou uma empresa de transportes, em Anápolis, apenas para distribuir os esteroides anabolizantes.


A operação contou com o apoio da Polícia Penal e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.


*Com informações da Secretaria de Segurança Pública de Goiás

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