Polícia Civil prende gestores de supermercado por fraude e venda de produtos vencidos
- Agência Cora Coralina de Notícias
- há 4 horas
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A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante dois gerentes e um dos proprietários de duas unidades do Supermercado Mais Você, suspeitos de comercializar produtos de limpeza falsificados e produtos vencidos.
A ação foi deflagrada por agentes da Delegacia de Polícia de Inhumas – 16ª DRP, na tarde desta segunda-feira (03/11). A ação contou com o apoio de fiscais do Procon e de peritos criminais da Polícia Técnico-Científica.
Operação
A operação foi deflagrada após denúncia encaminhada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Municipal, que relatava a venda de sabão em pó da marca Brilhante com indícios de falsificação.
Durante a ação, um dos gerentes tentou alterar o local do crime, escondendo parte dos produtos falsificados que estavam expostos à venda. Por esse motivo, ele também foi autuado em flagrante pelo crime de fraude processual.
Nas vistorias realizadas nas duas unidades do supermercado, os agentes constataram que diversas embalagens de sabão em pó de 1,6 kg estavam expostas para venda apresentando características visuais divergentes das originais, como ausência de componentes, coloração alterada e diferenças no fechamento das embalagens. As mercadorias foram apreendidas, e amostras encaminhadas para perícia técnica.
Desdobramentos
Os investigados foram autuados em flagrante com base no artigo 272, §1º, do Código Penal: falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, cosméticos ou de limpeza.
O Procon Municipal e a Polícia Técnico-Científica seguem colaborando nas análises laboratoriais e na apuração da origem dos produtos apreendidos. As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos na cadeia de distribuição dos materiais falsificados.
A divulgação do nome do supermercado e da marca dos produtos envolvidos ocorreu em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e com a Portaria nº 547/2021/DGPC, conforme despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, devidamente fundamentado na possibilidade concreta de identificação de novas vítimas e no interesse público da investigação.










