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Brasil é o 5° país com maior incidência de diabetes

Frente Parlamentar incentivada pela deputada Flávia Morais (PDT – GO) tem como objetivo diminuir os índices da doença no Brasil

Brasil é o 5° país com maior incidência de diabetes
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), atualmente, o Brasil possui aproximadamente 16,8 milhões de adultos entre 20 e 79 anos de idade portadores de diabetes, o que o torna o 5º país em incidência de diabetes no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.


Com o objetivo de amenizar essa situação, no dia 12 de abril foi lançada a Frente Parlamentar Mista para a Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes, uma iniciativa da deputada Flávia Morais (PDT – GO).


“Nós vamos estar atuando em todo o território nacional através dos parlamentares representantes e vamos fazer uma articulação muito forte junto aos órgãos do executivo federal, junto ao judiciário, aos outros órgãos para que a gente possa garantir o direito da população brasileira a esse tratamento, ao acompanhamento desta doença”, expôs.


O que é diabetes e seus sintomas

Karla Melo, coordenadora do Departamento de Saúde pública da sociedade brasileira de diabetes, explica que diabetes é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento da glicemia e que também pode se expressar pela presença de sinais e sintomas, tais como:

Diabetes tipo 1

  • Fome frequente;

  • Sede constante;

  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;

  • Perda de peso;

  • Fraqueza;

  • Fadiga;

  • Mudanças de humor;

  • Náusea e vômito.

Diabetes tipo 2

  • Fome frequente;

  • Sede constante;

  • Formigamento nos pés e mãos;

  • Vontade de urinar diversas vezes;

  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;

  • Feridas que demoram para cicatrizar;

  • Visão embaçada.

“Mas a sua característica principal é a glicemia elevada que é identificada em exame laboratorial ou durante rastreamentos usando a glicemia capilar, mas que posteriormente precisa ser confirmado pelo exame laboratorial”, explica.


A coordenadora informa que a glicemia em pessoas que não possuem diabetes, variam entre 70 a 99 miligramas por decilitro. Indivíduos com glicemia de jejum alterada ou pré-diabetes, tendem a ter uma taxa de 100 a 125 miligramas por decilitro e glicemias iguais ou superiores a 126, são caracterizadas como diabetes, porém o exame precisa ser repetido para ter certeza do diagnóstico.


Tipos de diabetes

Karla Melo explica que os tipos de diabetes mais comuns são os tipos 1 e 2, mas também existem outros como a diabetes gestacional e a pré-diabetes.


Diabetes Tipo 1 - Diagnosticado mais frequentemente em crianças e adolescentes, possui sintomas intensos o que gera um diagnóstico mais facilitado; Diabetes Tipo 2 - Diagnóstico mais frequente em pessoas com mais de 45 anos e corresponde a 90% das pessoas com diabetes; Diabetes gestacional - Caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez e que, após o parto, pode se tornar a diabetes do tipo 2; Pré-diabetes - Apresenta níveis de glicose no sangue mais altos do que o normal, mas ainda não são tão altos para ser caracterizada como diabetes do tipo 2


Tratamento

O tratamento para a doença irá depender de acordo com o tipo de diabetes que o paciente possui.


Pacientes com diabetes Tipo 1 precisam de aplicações diárias de insulina para manter os níveis de açúcar no sangue dentro da faixa considerada normal. É recomendável possuir um dispositivo, conhecido como glicosímetro, em casa para medir com precisão a quantidade de glicose presente no sangue.


Para pacientes que possuem diabetes tipo 2, podem ser utilizados 3 tratamentos que irão variar de acordo com as necessidades específicas para cada caso, são eles:

  • Inibidores da alfa-glicosidase: atuam bloqueando a digestão e absorção de carboidratos no intestino;

  • Sulfonilureias: promovem a produção de insulina no pâncreas por meio das células pancreáticas;

  • Glinidas: funcionam igualmente ao estimular a produção de insulina pelo pâncreas.

Para tratar o diabetes gestacional é necessário um acompanhamento específico, com estimativas regulares da curva glicêmica, tendo que manter as taxas de açúcar em ordem com refeições fracionadas ao longo do dia e diminuir os alimentos gordurosos.

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