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Serviços de streaming piratas são suspensos no Brasil após operação internacional

Ação coordenada na Argentina derruba plataformas ilegais usadas por milhões de brasileiros

Serviços de streaming piratas são suspensos no Brasil após operação internacional
Operação internacional bloqueia serviços ilegais de streaming - Foto: Divulgação

Milhares de usuários no Brasil ficaram sem acesso a plataformas de streaming pirata após uma operação internacional contra a pirataria digital. A ação, realizada pelo Ministério Público da Argentina, desarticulou uma rede que distribuía conteúdo ilegal para toda a América Latina.


O esquema operava a partir de Buenos Aires, considerado o “centro de comando” da estrutura. De lá, eram gerenciados servidores e vendas de assinaturas que abasteciam o mercado de “gatonet” — nome popular para serviços que oferecem canais pagos e filmes sem autorização dos detentores dos direitos.


Entre os aplicativos e sistemas derrubados estão os populares My Family Cinema, Eppi Cinema e TV Express, além de Weiv TV, Cinefly, Blue TV, Pulse TV, Super TV Premium e Onda TV, entre outros. Todos funcionavam em TV boxes e outros aparelhos não homologados.


Usuários relatam prejuízos após bloqueio

Nas redes sociais e em plataformas de reclamação, como o ReclameAqui, muitos consumidores relatam ter perdido o acesso mesmo com planos ainda ativos.“Meu aplicativo parou de funcionar de repente”, escreveu um usuário. Outro afirmou ter pago o plano anual e ficou “sem nada do dia para a noite”.


Os clientes receberam mensagens informando o encerramento definitivo das operações por questões de direitos autorais, com um comunicado em tom de despedida: “Agradecemos pela confiança e apoio ao longo dos anos. Desejamos tudo de melhor na descoberta de novos aplicativos que enriqueçam sua vida digital.”

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Brasil era o principal mercado dos serviços ilegais

Segundo a Alianza, entidade internacional que reúne empresas do setor audiovisual e combate à pirataria, a rede desmantelada chegou a reunir mais de 6 milhões de assinantes, sendo 4,6 milhões apenas no Brasil. O faturamento anual do grupo ultrapassava R$ 1 bilhão.


O presidente da entidade, Jorge Bacaloni, afirmou que a operação “é um passo importante para proteger o mercado legal e garantir que produtores e artistas sejam remunerados pelo seu trabalho”.


Aparelhos piratas trazem riscos ao usuário

Os chamados TV boxes piratas são equipamentos que usam versões modificadas do sistema Android para liberar acesso a aplicativos e canais pagos de forma ilegal. Embora cobrem por assinaturas, os serviços não são regularizados.


A Anatel alerta que apenas dispositivos homologados pela agência são considerados seguros e legais. Aparelhos sem certificação podem expor os usuários a roubo de dados, vírus e golpes financeiros.

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